Após nove meses de um dos casos mais estranho do futebol brasileiro, que foi o rebaixamento da Portuguesa para a série B do campeonato brasileiro pelo STJD devido a escalação irregular do jogador Héverton, o caso volta ser assunto logo após novo rebaixamento da equipe Paulista para série C, (dessa vez dentro de campo).
As minhas suspeitas e de muitos eram que as histórias não batiam,como um jogador é suspenso e o advogado do clube não avisa seu cliente da punição do atleta,não havia cabimento de isso ocorrer, só esse motivo seria um forte indício de que algo estava de errado, mas não era só isso, o principal interessado para que a Portuguesa fosse punida e rebaixada era o Fluminense, o clube mais beneficiado históricamente pelas manobras da CBF no futebol brasileiro.
Na época o Fluminense era o então campeão brasileiro, tinha o elenco mais caro do Brasil, era o quarto clube do Brasil em vendas de pay per view e o mais emblemático, a forte relação com um torcedor ilustre do clube o procurador do STJD Paulo Schimitt que denunciou a "irregularidade",o resultado sabemos a Lusa foi rebaixada e o Fluminense foi salvo.
A verdade é que após o novo rebaixamento da Lusa para série C, o atual presidente da Portuguesa Ilídio Lico resolveu botar a boca no trombone, o dirigente admite que houve corrupção no caso Héverton e que o departamento jurídico de seu antecessor teria vendido a vaga da série A para o Fluminense, veja o trecho da entrevista ao jornalista Jorge Nicola:
“Foi coisa premeditada. Não dá para falar muito, porque eu não tenho como provar e ainda vou acabar processado, mas sabemos da participação do departamento jurídico. E agora estamos tentando eliminar o Manuel da Lupa”.
A acusação do dirigente ganhou força nessa segunda feira quando o então técnico da Portuguesa em 2013 Guto Ferreira ao perguntado no programa Arena do Sportv afirmou que acredita que houve algo muito estranho no caso, mas como não tinha provas não poderia dar detalhes do que sabe.
O MP de São Paulo que investiga o caso na época através do promotor Roberto Senise Lisboa disse o seguinte aos veículos de comunicação:
O Promotor Senise "afirmou que, embora não esteja na sua alçada a investigação dos indícios encontrados pela promotoria de Justiça do Consumidor, ele continua a investigar os indícios de tráfico de influência no caso Héverton. Segundo o promotor ele aguarda o retorno de entidades financeiras para poder cruzar dados para afirmar se realmente houve suborno ou não no desfecho do Campeonato Brasileiro de 2013. "Há mais de uma dúzia de pessoas envolvidas no caso. E os pedidos que fiz passarão necessariamente pela quebra de sigilo bancário", informou."
A informação acima é do site UOL,assim como a debaixo:
"Em conversa informal com os jornalistas ao final da coletiva, Senise afirmou ter a certeza da existência de um "elemento exterior", que teria supostamente financiado algum integrante do clube para escalar o jogador Héverton de maneira irregular"
A investigação segue em segredo de justiça, mas fica a dúvida quem pagou o suborno, quem foi o beneficiário na Portuguesa, a CBF e o STJD são cúmplices no caso e será que eles articularam o que pode ser o maior escândalo do futebol brasileiro?
Vamos aguardar os próximos desdobramentos do caso Héverton.
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Via: @MACEDO88FUTSHOW
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