De acordo com apuração do ESPN.com.br, uma "birra" entre o presidente Mário Gobbi e Andrés Sanchez contribuiu para que uma operação que estava praticamente selada voltasse à estaca de incerteza. Tudo porque o atual mandatário tem uma "questão de honra" a cumprir: quitar os salários atrasados do elenco antes de entregar o cargo ao futuro novo presidente, que será eleito em fevereiro.
Com alguns meses de direitos de imagem atrasados, 13º não quitado, dívida com Mano Menezes e Ralf, além de salários de funcionários comuns também em atraso, Mário Gobbi corre para conseguir quitar tudo antes da eleição, pois acredita que o futuro presidente deva ser Roberto de Andrade, apoiado pelo ex-aliado e hoje desafeto não-declarado Andrés Sanchez. Roque Citadini, Paulo Garcia e Ilmar Schiavenato também vão concorrer.
Por essa razão Mário Gobbi já vetou as contratações de Danilo, goleiro da Chapecoense, complicou a vinda de Leandro, hoje no Palmeiras, e bateu na mesa para a chegada do volante Jonas, do Sampaio Corrêa, após os empresários aumentarem a pedida salarial.
Também vetou um salário fora do comum a Tite, o que motivou o acerto por uma remuneração menor, mas com três anos de contrato, prêmios altos e multa rescisória. Por coincidência ou não, todas as operações foram conduzidas por Roberto de Andrade, Edu Gaspar e, nos casos de Dudu e Conca - outro que interessa -, pelo próprio Andrés Sanchez.Gobbi quer quitar saláriso no Corinthians antes de sair.
Pelo mesmo motivo, o Corinthians não conseguiu dar a garantia financeira ao Dínamo de Kiev pela vinda do meia-atacante Dudu, que tinha sido acordada em 4 milhões de euros, com pagamento da primeira parcela em maio. O presidente quer passar a responsabilidade do débito ao próximo mandatário, para assim ficar livre na busca por verba para quitar os salários atrasados e entregar o clube "em dia" a um possível desafeto político.
Fonte: espn.com.br
Twitter siga;:@MACEDO88FUTSHOW
Nenhum comentário:
Postar um comentário